quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Sabe o que é e pra que serviu o Código Morse?

 As palavras Código Morse são muito conhecidas, formando uma expressão utilizada atualmente, para fazer referência a dificuldade de se interpretar alguma mensagem ou uma comunicação de difícil entendimento.

 Sabe pra que servia e o que era de fato esse código? Então confira este artigo até o final, para saber isso e outros fatos!

O CÓDIGO E A HISTÓRIA:

  O Código Morse é um sistema de de representação de algarismos, letras e sinais de pontuações, por meio de sinal codificado, enviado intermitentemente, tendo sido criado por Samuel Morse em 1835.

 Samuel Morse, além de ter criado o código que levou seu sobrenome, também foi o criador do telégrafo, dispositivo que utiliza corrente elétricas, que atua na emissão a recepção de sinais.

 O Código Morse possui o alfabeto inteiro, além de números unitários totalmente codificados. Veja na imagem abaixo:

 
Fonte da imagem: Wikipedia.org

 Ele passou a ser utilizado em grande escala, através de transmissões de sinal de rádio, atingindo portanto, longas distâncias.

 E como nessa época ainda não era possível a transmissão de voz, esse meio de comunicação foi muito útil, principalmente em embarcações.

 No início de 1900 muitos sistemas de navegação utilizavam Código Morse, sendo que já em 1920, todos esses sistemas eram feitos através de Código Morse.

 Além disso, todo avião comercial ou militar também deveria ter esse tipo de meio de comunicação, desde que tivesse uma pessoa a bordo capaz de entender o código.

 Durante a Segunda Guerra Mundial, foi uma ferramenta de imprescindível utilização, principalmente para a comunicação que deveria ser realizada com os campos de batalha.

 Porém, com o advento do telefone ao final do século XIX, o sistema ficou obsoleto e acabou caindo em desuso, pois novas tecnologias foram criadas e adaptadas ao telefone e, com isso, o Código Morse passou a ser muito pouco utilizado.

 Atualmente é utilizado em algumas áreas da aviação civil e da aeronáutica.

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Dicas para manter os cabelos bonitos e saudáveis!

  Os cabelos requerem atenção especial em nossas vidas, pois além de serem uma parte da fisionomia do corpo, também estão relacionados a saúde de cada pessoa, devendo serem bem cuidados, para que tanto a estética e a saúde capilar estejam bem.

 Neste artigo, serão abordados alguns cuidados, para que os cabelos possam crescer melhor e mais saudavelmente.

 AS DICAS:

- HIGIENIZAR E HIDRATAR: Cabelos limpos e bem hidratados conservarão mais sua beleza e brilho próprio se forem bem hidratados e limpos, além da maciez e também a saúde do cabelo como um todo.

- EVITE ABUSAR DE TINTURAS: Quando se utiliza tintura nos cabelos com frequência, ou seja, com pouco intervalo de tempo entre uma pintura e outra, além de poder fazer mal para a saúde da pele, pode prejudicar os fios do cabelo. E na dúvida, sempre procure um profissional especializado em pintura capilar, ou até mesmo um médico dermatologista, se vir necessidade.

- CORTE O CABELO REGULARMENTE: Mantenha um hábito de cortar o cabelo com alguma regularidade, pois isso evitará alguns problemas, principalmente em cabelos mais compridos, como pontas duplas, além de deixar o cabelo mais forte e saudável.

- SEQUE-O CORRETAMENTE: Os cabelos necessitam de secagem correta, para não terem problemas na couro cabeludo, principalmente em cabelos mais compridos. Para isso, o recomendável seria secar com toalha e, o que faltar, utilizar secador na função média, evitando sempre a mais quentes, pois poderá deixar os cabelos quebradiços.

- EVITE PENTEAR COM FORÇA: Se a força ao pentear os cabelos for muito grande, pode acabar puxando muito os fios e fazendo com que vários deles saiam. E se essa prática for frequente, poderá deixar a pessoa com uma parte faltando, além de fazer mal para o cabelo como um todo, pois os outros fios ficarão danificados. O ideal é sempre pentear suavemente e, caso estejam embaraçados, procure um cabeleireiro profissional para adequar o corte.

- ALIMENTAR-SE BEM: Os pelos do corpo são um reflexo da saúde de cada pessoa e, se a alimentação ( que é a base da saúde ) for bem balanceada, os pelos do corpo no geral ( entre eles, o cabelo ), tenderão a ficar com aspecto mais vivo, brilhante e bonitos. Dieta balanceada significa evitar comer regularmente alimentos muito oleosos, industrializados, doces e outros que podem fazer mal para a saúde. Não significa portanto, abolir todos alimentos da vida, mas consumi-los equilibradamente.

- EVITAR EXPOSIÇÃO EXCESSIVA DO CABELO AO SOL: O sol pode ser um aliado para a saúde, desde que sejam tomados cuidados ao se expor sob sua luz e isso inclui também os cabelos, pois se eles forem expostos por muito tempo, poderão ficar desidratados, além de poderem surgir caspas no couro cabeludo por causa da ação do sol.

 
Créditos da imagem: Coffee Bean - por Pixabay

CURIOSIDADES:

 Menos de 2% da população possuem o cabelo da cor loira naturalmente. Em torno de 1% possui o cabelo de cor ruiva naturalmente. E as mais populares são as cores preta e castanha.

 Mesmo quem é careca, deve cuidar bem da pele onde crescia o cabelo, pois ela necessitará também de cuidados específicos e, se não for bem cuidada, também pode prejudicar a saúde.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Dicas para manter a barba saudável e bonita!

  Ter uma barba é uma preferência de alguns homens e moda em algumas épocas. Muitos acabam gostando e adotando o estilo.

 Veja então como cuidar bem da barba, para que ela possa crescer melhor e de maneira mais saudável.

 

 
Créditos da imagem: GDJ - por Pixabay
 

AS DICAS:

- HIGIENIZAÇÃO: Sempre higienize os pelos corretamente, pois somente água não é o suficiente para deixá-los limpos. Água e shampoo são os mais indicados para higienizar adequadamente essa região. Pode-se utilizar também sabonete neutro ou um shampoo específico para barba. E se tiver com caspa na região, deve-se usar um shampoo específico para caspas.

- APARAR OS PELOS: Realizar uma adequação de tamanho dos pelos, além de ajudar no quesito estético da barba, também ajuda na higiene e, consequentemente, na saúde como um todo.

- ATENÇÃO AO BIGODE: Estando próximo das vias nasais e também da boca, ele deve ter uma atenção especial, uma vez que por causa de sua localização, pode acumular bactérias que podem adentrar no organismo, tanto pelas vias nasais, quanto pela boca.

- CUIDAR BEM DA PELE DO ROSTO: Ficar com a pele oleosa por muito tempo pode prejudicar a barba, comprometendo a higiene dela, bem como da pessoa que a tem, uma vez que ela pode acumular bactérias que podem entrar no corpo da pessoa, seja pelas vias nasais, boca ou pela própria pele. Por isso, cuidar bem da pele do rosto, deixando-a limpa e hidratada, pode ajudar na manutenção da barba.

- USAR CREME DE BARBEAR AJUDA: Na hora de se barbear, se a barba não foi muito grande e / ou se quiser deixar mais rente à pele, precisará utilizar um creme de barbear. Evite substituí-lo por água e sabão, pois os cremes de barbear são feitos exclusivamente para essa finalidade.

- TER UMA ALIMENTAÇÃO BALANCEADA / SAUDÁVEL: Isso mesmo, ela ajuda também na barba, tanto na questão estética, quando na questão de saúde mesmo. Uma alimentação saudável repercute em todo o corpo e na barba não seria diferente. Os pelos no geral, acaba tendo mais vida, quando a pessoa para de consumir muitos produtos gordurosos, embalados e industrializados, no geral. Não precisa aboli-los, mas uma dieta balanceada, incluindo frutas, verduras e legumes pode ajudar na manutenção de uma barba bonita e saudável.
 Na dúvida, sempre procure um nutricionista ou médico especializado.

domingo, 20 de setembro de 2020

Como a Copa Mundial de Clubes surgiu?

 A Copa do Mundo de Clubes ou simplesmente Mundial de Clubes, é uma competição futebolística organizada pela FIFA, sendo disputada entre os clubes campeões de todas as seis federações continentais, além do representante do país-sede, que é o vencedor do campeonato nacional do país que organizou.

 Gostaria de saber como esse campeonato surgiu? É o que irá conferir agora, além de ver outras curiosidades!

A COMPETIÇÃO:

 Com algumas competições de títulos mundiais antecessoras à Copa Mundial de Clubes  da FIFA, essa competição não foi a primeira desse tipo a ser realizada.

 É uma competição que reúne os times campeões de todas as seis confederações continentais, sendo elas: CONMEBOL, UEFA, CONCACAF, CAF, OFC e AFC. E para isso foi criada, para saber quem seria o campeão mundial de todos os clubes, no ano.

 Ela foi anunciada no ano de 1999, com realização no final do mês de janeiro de 2000 e assim ocorreu.

 Ao contrário de competições antecessoras à essa, a Copa Mundial de Clubes foi um evento organizado diretamente pela FIFA.

 
Créditos da imagem: CoxinhaFotos - por Pixabay
 
 Porém, de 2001 até 2003 não foram realizadas mais edições desse evento, por causa de problemas com patrocinadores, sendo que em 2004 voltou a ser anunciada e a partir de 2005, voltou a ocorrer.

 A partir de então, passou a se consolidar como um campeonato de grande prestígio no cenário mundial.

CURIOSIDADES:

 Embora a competição tenha surgido oficialmente pela FIFA só em 1999, algumas competições mundiais anteriores também são reconhecidas e válidas.

 A primeira edição do campeonato ( em 2000 ) foi vencida pelo Corinthians.

sábado, 19 de setembro de 2020

Como a Champions League e a Copa Libertadores da América surgiram?

  A Liga dos Campeões da UEFA, também chamada de Champions League, é uma liga de futebol profissional, onde clube europeus se enfrentam em busca da vitória.

 E a Copa Libertadores da América, também chamada de Taça Libertadores da América, é uma competição de futebol profissional da América do Sul, realizada pela CONMEBOL ( Confederação Sul-Americana de Futebol ).

 Neste artigo você irá saber como elas surgiram!

 AS ORIGENS:

 As origens da Copa Libertadores da América remontam ao ano de 1916, quando a primeira competição internacional ocorreu naquele ano, com um jogo do clube campeão da Argentina, contra o campeão do Uruguai.

 Foi um jogo que ocorreu de forma muito simples, sem muita propagação na época, mas partir daí, surgiu o sentimento de realizar algo maior, que seguisse os mesmos moldes, mas com maior proporção.

 Como a CONMEBOL, bem como a UEFA, não realizavam competições internacionais de clubes, só realizavam tais competições entre seleções, o time Colo-Colo, do Chile, organizou essa competição no ano de 1948.

 E no ano de 1948 ocorreu o Campeonato Sul-americano de Clubes Campeões, com a participação do clube campeão de cada país que integrava o continente. 7 clubes participaram dessa edição no total.

 O Vasco sagrou-se campeão dessa edição. Ela não ocorreu nos anos posteriores, até que em 1958 o presidente da CONMEBOL anunciou a criação de uma competição que reuniria os campeões dos campeonatos nacionais de cada país.

 E em 1960 ocorreu a primeira edição dessa competição, com apenas 7 times. E desde ano, o evento ocorreu todos anos, sendo alterado o nome de Campeonato Sul-americano de Clubes Campeões para Copa Libertadores da América.

 
Créditos da imagem: wsyperek - por Pixabay

 Já na Europa, ocorria desde 1897 uma competição chamada Challenge Cup, que era um torneio de futebol realizado pelo Império Austro-húngaro, entre os times que existiam no império.

 E no início de 1900, ocorria também uma competição entre o time campeão inglês, contra o clube campeão escocês.

 Porém, quando o Império Austro-húngaro deixou de existir, a Challenge Cup foi encerrada e criaram outra competição, que contemplava clube italianos também e era chamada de Mitropa Cup, mas não englobava os principais times europeus.

 E no ano de 1930, um evento foi organizado com a participação de todos os times campeões de cada país do continente, chamado de Copa das Nações.

 Esse evento só ocorreu naquele ano mesmo, sem edições em anos posteriores, enquanto a maior competição continuou sendo a Mitropa Cup.

 Mas após a Segunda Guerra Mundial, o continente ficou muito abalado e a qualidade daquele torneio caiu muito e foi quando, em 1949, a Itália, a França, Portugal e a Espanha se uniram, a fim de realizar sua própria competição, denominada de Copa Latina - pois todas essas nações possuíam idiomas nativos derivados do latim.

 Essa competição passou a ser a mais importante do continente europeu, mas ocorria somente com 4 times, sendo os vencedores de cada país, o que fez com que o público desejasse algo maior.

 E foi quando, no ano de 1948, surgiu a ideia de se criar a Champions League. E a UEFA fundou em 1955 a Copa dos Clubes Campeões Europeus, sendo que a primeira edição teve início ainda naquele ano ( 1955-1956 ).

 E a partir daí a competição ocorreu anualmente, tendo seu nome alterado para a atual Champions League em 1991-92.

CURIOSIDADES:

 Em 1948 o presidente da CONMEBOL ajudou a organizar o primeiro evento internacional de disputa entre clubes, mas sem representar o nome da CONMEBOL oficialmente.

 Como o Brasil não tinha campeão no ano de 1948 ( pois não realizava um evento nacional que definisse um campeão ), escolheu para representar o Vasco, através do Campeonato Carioca, uma grande competição do país na época.

 O primeiro campeão da Copa Libertadores da América foi o Peñarol. O campeão da primeira edição da Copa dos Clubes Campeões Europeus foi o Real Madrid. E o vencedor da Copa das Nações ( que ocorreu antes da Copa dos Clubes Campeões Europeus ) foi o time Újpest, da Húngria.

 A Copa Libertadores da América e a Champions League são as maiores competições continentais de clubes de futebol.

 O nome 'Copa Libertadores da América' foi dado em homenagem aos líderes que lutaram pela independência dos países que compunham a América do Sul no passado.

Como o Campeonato Brasileiro de Futebol ( Brasileirão ) surgiu?

  O Campeonato Brasileiro de Futebol é uma liga de futebol profissional muito apreciada no País, sendo também muito disputada, para os clubes que participam dela.

 Gostaria de saber como esse campeonato surgiu? Veja agora isso e outras curiosidades!

 
Créditos da imagem: StockSnap - por Pixabay

A ORIGEM:

 Suas origens remontam à década de 1920, dos anseios de serem realizadas competições interestaduais. A primeiro dessas competições foi o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, em 1922.

 E 1993 ocorreu pela primeira vez a escolha de um campeonato interestadual de relevância, chamado Rio-São Paulo, mas que teve as futuras edições interrompidas, pela falta de interesse.

 Posteriormente, uma proposta de criação de campeonato nacional surgiu em 1951 e foi criada a disputa denominada Taça Brasil, em 1959 e ficou com esse nome até 1968.

 Só que em 1967 a competição passou a ser conhecida como Taça Roberto Gomes Pedrosa ( ou Torneio Roberto Gomes Pedrosa ) e em 1968 foi denominada, oficialmente, como Taça de Prata.

 Tal denominação perdurou até 1970, quando em 1971 foi criado o Campeonato Nacional de Clubes. Sendo que em 1989, passou a ser chamado de Campeonato Brasileiro de Futebol.

 Porém, em 2000 a campeonato mudou de nome ( novamente ) e passou a ser chamado Copa João Havelange, sendo que posteriormente, retornaram ao nome Campeonato Brasileiro de Futebol, nome que está até o presente momento.

CURIOSIDADES:

 O Campeonato Brasileiro de Futebol é conhecido também como Brasileirão e Série A. E já foi chamado também de Copa do Brasil.

 O primeiro vencedor do Campeonato Brasileiro de Futebol foi o Esporte Clube Bahia, em 1959.

 Até o ano de 1959, o Brasil era o único país da América do Sul que realizava torneios de futebol e que não tinha um campeão nacional definido.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Como podemos melhorar a nossa produtividade?

  A produtividade é fundamental para se desenvolver em nos vários aspectos da vida.

 E você sabe como a produtividade pode ser melhorada, com medidas simples?
 É o que irá saber agora!

AS  MEDIDAS:

- PLANEJAMENTO: Sempre planeje suas atividades antes de realizá-las, visando excluir o que não for necessário ser feito e priorizando as necessidades e, consequentemente, otimizando todo o processo.

- CRIAR LISTA DE PRIORIDADES: Para ter uma melhor base do que se quer, é bom fazer uma lista de prioridades, até mesmo para que se possa excluir corretamente o que não é necessário, em face ao que é necessário.

- DESCANSAR EM MOMENTOS ALTERNADOS: O descanso é tão importante quanto a realização da tarefa, pois alguém bem descansado poderá ter mais concentração e disposição para realizar as tarefas e, portanto, tenderá a ter um resultado melhor.

- NÃO TENTE FAZER TUDO SOZINHO OU AO MESMO TEMPO: Sempre peça ajuda se precisar e divida as tarefas, quando possível. Não tente fazer tudo sozinho, pois além de alguma coisa provavelmente não sair corretamente, você acabará se estressando demais e perdendo muita qualidade de trabalho e vida.

 
 Créditos da imagem: Free-Photos - por Pixabay

- COMECE PELA PARTE MAIS DIFÍCIL: Sim, pela mais difícil. Se começar pela parte mais difícil, ainda que seja complicado, verá que a medida que o trabalho vai avançando, o resto vai ficando mais fácil e sua habilidade tenderá aumentar mais, se esse tipo de prática for feita rotineiramente.

- FOCO, FOCO, FOCO: Tenha sempre foco em um objetivo bem definido e NÃO ESQUEÇA-O. Trabalhe sempre com foco no objetivo e continuamente, até que seja possível alcançá-lo.

- FAÇA ALGUMA ATIVIDADE FÍSICA: Desestresse-se realizando alguma atividade física que goste. Vai ajudar seu corpo, sua mente e a saúde como um todo, além de melhorar seu rendimento no projeto / trabalho.

Como saber se pesquisas de opinião são assertivas ou não?

 Quais seriam as eficácias assertivas de pesquisas de opinião?
 Veja aqui algumas reflexões sobre o tema!

 Frisando sempre que o conteúdo dessa publicação é meramente informativo.

 
Créditos da imagem: Arek Socha - por Pixabay

AS PESQUISAS:

 Devemos frisar que existem dois tipos de pesquisas, as quantitativas e as qualitativas. Geralmente, as que são feitas são as quantitativas, principalmente para determinar a quantidade de pessoas que se manifestariam contra ou a favor de algo, por exemplo. E é mais sobre essa que vamos falar, mas as reflexões servem para ambos os tipos.

 Vamos usar como exemplo de reflexão as pesquisas eleitorais, que no momento atual, são realizadas em grande parte de maneira presencial e isso denota algumas condições adversas que afetariam a assertividade de tal pesquisa.

 O primeiro ponto é a limitação dos entrevistadores, de só poderem estar em um local de cada vez e atingir um determinado público de pessoas que estavam passando por eles naquele horário.

 Por exemplo, se um grupo de entrevistadores ficar em frente a uma universidade e, quando acabar as aulas eles começam as entrevistas e a coleta de informações e opiniões. O problema é que eles só vão conseguir as opiniões das pessoas que estão saindo naquele horário, daquela universidade e não de todos os estudantes dos demais períodos.

 Para que a pesquisa seja assertiva, precisariam de uma amostra de pessoas entrevistadas muito grande, perto da quantidade total.
 Por exemplo: se uma universidade tiver 10 mil alunos, uma quantidade razoável para se ter uma opinião coletiva em pesquisa com alunos daquela faculdade, seria em torno de 25% a 30% da quantidade total de alunos, que por esta proporção, seriam de 2,5 a 3 mil entrevistados, no mínimo.

 E esse é outro problema que as pesquisas eleitorais, por exemplo, enfrentam atualmente, pois se no exemplo da universidade já é complicado ter uma quantidade expressiva do contingente entrevistado, imagine de uma cidade inteira, um estado ou até mesmo do país?

 Pesquisas com amostragem muito baixa, ou seja, poucas pessoas entrevistadas em relação ao número total, dificilmente seriam assertivas nos resultados, pois não teriam ouvido uma grande parte do total e dificilmente retrataria a opinião real da população.

 Se, por exemplo, uma cidade com 10 milhões de pessoas, tiver uma pesquisa que expresse um resultado sobre determinado assunto, no qual a quantidade de pessoas entrevistadas foi de 250, podemos considerar esse número muito baixo, perante o total de pessoas que a cidade possui.
 Para a pesquisa ter assertividade neste caso, a opinião de cada um dos 250 entrevistados deveria expressar, pelo menos, a opinião de 40.000 pessoas ( 250 x 40 mil = 10 milhões ).

ENTÃO PESQUISAS NÃO SÃO VÁLIDAS?

 São válidas. Elas abrangem uma área específica e mostram os resultados baseados nas opiniões que as pessoas expressaram. Porém, o que se deve levar em consideração, sempre, é a quantidade de entrevistados ( amostra ), que se for muito baixa, a pesquisa tende a ter uma assertividade menor em comparação a outras que tiveram mais pessoas entrevistadas.

 Vimos isso demonstrado algumas vezes na história recente, como a eleição de Donald Trump para a presidência dos EUA em 2016, quando quase todas as pesquisas apontavam o contrário. De forma similar ocorreu a eleição de 2018 para a presidência do Brasil, onde a maioria das pesquisas apontavam que o então candidato que venceu, perderia para qualquer outro num segundo turno do ano de 2018 - que concretamente estava equivocado, pois ele ganhou.

 Portanto, sempre vale a máxima de verificar a amostra de pessoas pesquisadas e refletir se é um grande número de pessoas comparado com o total da situação, que a pesquisa entrevistou, independentemente de se tratar de pesquisar eleitorais ou quaisquer outras.

 Lembrando que com o advento da internet e o desenvolvimento das tecnologias como um todo, as pesquisas podem hoje ser realizadas com uma amostragem muito mais precisa ou maior do que no passado e, consequentemente, com uma taxa de assertividade muito elevada.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

O que são os títulos públicos e as debêntures?

 Sabe o que é um título público ou uma debênture e para que eles existem?
 Então saiba neste artigo!

 Atenção: o conteúdo deste artigo é meramente informativo, NÃO se tratando portanto, sobre recomendação das modalidades de investimentos mostradas aqui!

Créditos da imagem: TheDigitalArtist - por Pixabay

OS TÍTULOS E AS DEBÊNTURES:

 Um título público é um título de crédito da dívida do Brasil, ou seja, quando uma pessoa investe no Tesouro Direto, está comprando uma fração da dívida pública interna do Brasil, pois quem emite os títulos é a Secretaria do Tesouro Nacional, sendo que os títulos serão pagos com os juros, de acordo com a especificidade de cada título.

 Lembrando que os riscos desse investimento é a falta de dinheiro do Brasil e as políticas econômicas, que podem interferir no retorno financeiro deles. Já as Debêntures, são títulos de crédito do setor privado, ou seja, quando uma pessoa investe em uma debênture de uma determinada empresa, está emprestando dinheiro para aquela empresa, a fim de receber, na data de vencimento, o dinheiro inicial acrescido de juros, porém, essa modalidade também possui seus riscos, sendo um deles a falta de dinheiro da empresa ou, em casos mais extremos, a falência dela.

 Mas como funcionam esses empréstimos e quais seriam as especificidades de cada um? É o que veremos a seguir!

TÍTULOS PÚBLICOS:

 Existem vários títulos públicos, mas no geral seguem duas linhas de rentabilidade, sendo elas: a taxa Selic ou o IPCA.

 A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia do Brasil, sendo definida de acordo com o cenário econômico, em cada reunião do COPOM.

 O IPCA é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, ou seja, é o que indica, em tese, a taxa de inflação no país.

 Portanto, o título que acompanhar a taxa Selic, deverá acompanhar a taxa básica de juros da economia. E o título que acompanhar o IPCA, deverá acompanhar em tese, a inflação do país.

 Dentre essas modalidades de títulos públicos, estão atualmente disponíveis: Tesouro Selic, Tesouro IPCA +, Tesouro Prefixado e alguns que pagam juros semestralmente. Atualmente, é possível comprar uma fração de um título público, no tesouro direto, desde que respeite o limite mínimo de 30 reais.
 E se quiser saber mais sobre as particularidades exatas de cada título e quais seriam os melhores para seu perfil, procure um profissional especializado em uma corretora de investimentos, para lhe auxiliar nessa questão.

AS DEBÊNTURES:

Existem duas formas de debêntures:

 Nominativas: são aquelas que são emitidas no nome do investidor, tendo o registro e controle de transferências, em livro de registro próprio.

 E as Escriturais: são aquelas que são mantidas, em conta de custódia, no nome do investidor, em uma instituição financeira autorizada pela Comissão de Valores Mobiliários.

 As debêntures possuem especificidades diferentes também, sendo elas atualmente:

 Simples, que não são conversíveis em ações da empresa.

 Permutáveis, que o titular pode escolher em receber o pagamento em dinheiro ou o valor em ações da empresa que emitiu a debênture.

 Conversíveis, que o titular pode escolher em receber o pagamento em dinheiro ou o valor em ações da empresa que emitiu a debênture, ou de outra empresa, desde que esteja preestabelecido nas condições de emissão da debênture.

 Incentivadas, que são isentas de imposto de renda atualmente, pois são recursos que ajudam a financiar os projetos de infraestrutura e com isso, incentivam o desenvolvimento do país.


 Tendo algumas ainda, a possibilidade de serem prefixadas e outras pós-fixadas. A palavra 'debênture' é derivada do inglês e é sinônimo de: obrigação.

 Lembrando que todas as aplicações possuem seus riscos, seja da própria empresa, ou da economia como um todo e tudo isso deve ser avaliado. Para saber mais sobre quais seriam os melhores para o seu perfil, procure um profissional especializado em uma corretora de investimentos, para lhe auxiliar nessa questão.

 E sobre investimentos, é importante ser considerada a incidência de impostos no resgate ou no vencimento, além de eventuais taxas. Mesmo algumas modalidades sendo isentas de imposto, o auxílio de um profissional é imprescindível. Relembrando que este artigo não recomenda quaisquer investimentos aqui relatados, sendo somente um artigo informativo!

CONCLUSÃO:

 Títulos públicos são títulos de crédito da dívida pública do Brasil, que o país paga no vencimento de cada título, o valor aplicado, mais os juros, de acordo com a especificidade do título, podendo ser adquirido por qualquer investidor pessoa física, através do Tesouro Direto, com aplicações a partir de 30 reais atualmente.

 Já as debêntures são títulos de dívidas de empresas, nas quais essas assumem o compromisso de pagar por aquele título, o valor aplicado, acrescido dos juros específicos para aquele título.

O que são Renda Fixa e Renda Variável?

  Já se perguntou o que seria a renda fixa ou a renda variável e quais são as diferenças entre elas?
 Então continue lendo este artigo para saber!

 Lembrando que o conteúdo dessa publicação é meramente informativo.


AS MODALIDADES:

 Compreende-se por renda fixa, um investimento que acompanha a valorização de taxas que rendem, com o decorrer do tempo e que apresentam, em sua maioria, resultados positivos, sendo em via de regra, sem grandes oscilações. Já a renda variável, consiste-se em investimentos em ativos que tem uma oscilação de preços, conforme as tendências de mercado se apresentam, podendo mudar de preços e até mesmo de tendência, em prazos curtos ou longos, sendo portanto, uma modalidade considerada mais arriscada.

 Mas quais seriam as especificidades de cada uma? Vejamos a seguir!

 
Créditos da imagem: NikolayFrolochkin - por Pixabay

AS RENDAS FIXAS:

 Podemos elencar como renda fixa, títulos públicos que rendem acima da inflação, fundos de investimentos atrelados a taxa básica de juros, CDBs, entre outros investimentos que seguem a taxa básica de juros ou algum outro indexador que não possuem grandes oscilações e que não gerem, em tese, prejuízos ao investidor.

 Poupança não seria considerada um investimento em renda fixa, pois na maioria das vezes, perde para a inflação, podendo ser portanto, considerada uma modalidade de alocação de capital para reserva de emergência, pois na poupança o dinheiro está disponível com mais imediatismo, caso se necessite.

 Portanto, aplicações que acompanhem a taxa básica de juros por exemplo, seriam consideradas renda fixa, embora não estejam livre de riscos, podendo até mesmo serem confiscadas pelo governo, em casos de graves crises econômicas, como ocorreu por exemplo, com as contas correntes e as poupanças, no início dos anos 90 no Brasil. Obviamente esse seria um cenário excepcional, porém, mesmo sendo improvável, não é impossível de ocorrer em casos de graves crises econômicas.

AS RENDAS VARIÁVES:

 Os chamados investimentos em renda variável são, em síntese, aplicações de capital em ativos que possuem seus preços negociados, através da volatilidade do mercado, podendo ser ações, opções, dólar, euro, ouro, derivativos, entre outros. Pode-se ganhar ou perder dinheiro em aplicações de renda variável, devendo-se ter portanto, muita prudência e conhecimento, tanto dos ativos a serem possivelmente aplicados, quanto dos riscos sobre o investimento, para que possa-se assim, em casos de prejuízos, tentar mitigar perdas.

 Existem vertentes de investimentos nas rendas variáveis, podendo ser de curto, médio ou longo prazo. No mercado de ações, existem algumas operações que possuem nomes e especificidades diferentes, sendo as mais conhecidas:

 Day trade: compra e venda de ações no mesmo dia, visando ter lucro na diferença do preço de compra, em relação ao de venda. É possível também realizar day trade com a venda de alguma ação que a pessoa já possua, acreditando numa queda e, se o investidor vender as ações antes e se a queda no preço ocorrer, e o investidor comprar por um preço mais barato do que vendeu no final do dia, terá o lucro dessa diferença.

 Swing trade: consiste-se basicamente na mesma lógica do day trade, só que a operação não é realizada no mesmo dia, por exemplo: compra-se uma ação em um dia e vende-se no dia seguinte, na semana seguinte ou no mês seguinte. Isso é chamado de swing trade, sendo que a diferença entre o preço de compra e venda, determinará o lucro ou o prejuízo da operação, somado as taxas envolvidas em operações no mercado, como corretagens, por exemplo.

 E a conhecida Buy and Hold: que consiste-se em comprar ações de empresas que possuem bons balanços anuais, dão lucros consistentes e os distribuem aos acionistas. Balanços são os resultados financeiros auditados que as empresas de capital aberto entregam para a Bolsa de Valores, para que o mercado como um todo, possa conferir os lucros ou prejuízos que ela teve, se a dívida está equilibrada, se o patrimônio aumentou ou não, etc.
 Um investidor dessa vertente geralmente não vende suas ações pelas oscilações de preços, visando vender somente se a empresa começar a demonstrar prejuízos recorrentes, governança ruim, gestão que tenha piorado, ou tenha ficado ruim para os acionistas minoritários, por qualquer outro motivo. São portanto, investidores que compram ações de empresas que consideram boas, visando serem sócios acionistas dessas empresas.

 Lembrando que todas as aplicações possuem seus riscos, seja da própria empresa, ou da economia como um todo e tudo isso deve ser avaliado. Para saber mais sobre quais seriam os melhores para o seu perfil, procure um profissional especializado em uma corretora de investimentos, para lhe auxiliar nessa questão.

 E sobre investimentos, é importante ser considerada a incidência de impostos no resgate ou no vencimento, além de eventuais taxas. Mesmo algumas modalidades sendo isentas de imposto, o auxílio de um profissional é imprescindível. Relembrando que este artigo não recomenda quaisquer investimentos aqui relatados, sendo somente um artigo informativo!

CONCLUSÃO:

 Renda fixa e renda variável são modalidades diferentes, sendo que a renda fixa tende a render conforme a taxa básica de juros ou algum outro indexador que não possua grandes oscilações, visando proteger, em tese, o investidor de prejuízos.

 Já na renda variável, existe uma quantidade maior de risco, tanto dos ativos que se investe, como um possível risco sistêmico, que seria em casos de crises financeiras mundiais, por exemplo.

 Porém, a renda variável pode retornar ganhos maiores para quem investe, assim como grandes prejuízos, pois os preços dos ativos variam através de negociações no mercado e as tendências podem mudar rapidamente, gerando grandes lucros ou grandes prejuízos, por isso é necessário muito conhecimento e cautela nessa modalidade.

quarta-feira, 16 de setembro de 2020

O que é e pra que serve a taxa básica de juros - Selic!

 Você sabe o que é a Taxa Selic e para que ela existe? Então confira agora!

 Atenção: o conteúdo dessa publicação é meramente informativo, NÃO sendo portanto, um artigo sobre recomendação das modalidades de investimentos mostradas aqui!

 
Créditos da imagem: Joel santana Joelfotos  - por Pixabay
 

A TAXA BÁSICA DE JUROS:

 A taxa Selic é nossa taxa básica de juros da economia, sendo portanto, o principal instrumento de política monetária, usado pelo Banco Central, a fim de tentar controlar a inflação. Esta taxa é a base dos juros no país, logo, ela influencia todas as outras taxas de juros, como financiamentos, empréstimos e aplicações financeiras, por exemplo.

 Ela é definida a cada 45 dias, através da reunião do Comitê de Política Monetária ( COPOM ), sendo divulgada ao fim dessas reuniões, que duram 2 dias. Se ela sobe, os juros dos empréstimos ficarão mais altos e, se ela desce, os juros desse mesmo empréstimo, serão mais baixos.

 Mas como essa taxa pode afetar o mercado como um todo? Vejamos a seguir!

O COTIDIANO:

 Para entendermos amplamente qual o impacto desta taxa na economia, devemos saber o que significa a sigla Selic; ela provém de: Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, este sistema é uma infraestrutura do mercado financeiro administrada pelo Banco Central, sendo que nele, são transacionados títulos públicos federais, ou seja, ela está inserida na base da estrutura de nossa economia.

 Portanto, quando os juros estão altos, os títulos públicos pagam mais, sem esforço e, em tese, sem grandes riscos, para o investidor.

 Com isso em mente, devemos lembrar que várias empresas captam recursos no mercado financeiro, através da emissão de debêntures por exemplo, pois quando os juros da taxa Selic estão baixos, uma empresa pode emitir debêntures na Bolsa de Valores, geralmente com juros um pouco acima da taxa Selic e quando o investidor compra este título, a empresa se capitaliza no curto prazo e o investidor terá um título que ele receberá o dinheiro inicial, acrescido de juros, na data de vencimento do título.

 Porém quando os juros estão altos, fica mais difícil e arriscado para uma empresa, emitir o mesmo título e se capitalizar no curto prazo, pois a taxa Selic estando muito alta, a empresa, se quisesse emitir alguma debênture que fosse bem recebida pelo mercado, deveria ter um retorno em juros um pouco maior do que a Selic, mas nesse caso o risco não compensaria, pois os bancos estariam emprestando menos, porque o crédito ficou mais caro e, com isso, existiria menos dinheiro em circulação.

 Portanto, as empresas não teriam retornos se investissem em aumento de produção, porque as pessoas poderiam não ter dinheiro para adquirir um novo produto ou serviço. Logo, não faria sentido, sendo inclusive muito arriscado para uma empresa, nesse cenário, buscar dinheiro emprestado no mercado, para se capitalizar, mas correndo grande risco de não conseguir emplacar, naquilo que vier a investir.

 Então, se a taxa Selic estiver mais alta, os investidores tenderão a comprar títulos do governo, pois este em tese, teria uma segurança de recebimento consideravelmente boa, além do fato das empresas estarem emitindo poucos ( ou até não emitindo mais ) títulos para se financiar no mercado, que consigam pagar uma taxa de juros muito maior que o governo.

 E com juros altos, as empresas investem menos, deixando de contratar novos funcionários, os bancos emprestam menos e isso também acaba diminuindo o dinheiro em circulação. Criando-se então, um círculo vicioso de desaquecimento econômico, que se durasse muito tempo, poderia levar o país à uma nova recessão.

 Então quando a Taxa Selic sobe, sempre teremos problemas, certo?

 Não. A taxa Selic subir muito, em pouco tempo, é preocupante e pode ocasionar o cenário descrito há pouco, quando o juros estão altos e ficam assim por muito tempo. Porém, um aumento gradual, mas não muito elevado dela, é normal e está ligado, geralmente ao controle da inflação, pois quando o consumo aumenta, a inflação ( ou seja, a desvalorização do dinheiro ) também ocorre, e para evitar isso, o Banco Central aumenta gradualmente a Selic, para diminuir o consumo e não deixar, em tese, a economia entrar num descontrole inflacionário, como ocorreu na década de 90.

CONCLUSÃO:

 A Taxa Selic é o principal instrumento de política monetária, usado pelo Banco Central, a fim de tentar controlar a inflação, sendo que momentos de grandes elevações desta taxa, podem ocasionar grandes adversidades para as empresas, mercado e população em geral, pois afetaria a capitalização e geração de caixa de uma empresa, que deixaria de contratar ou investir, se a taxa Selic fosse muito elevada, ao mesmo tempo que os bancos deixariam de emprestar com mais facilidade, pois o crédito ficaria mais caro.

 Já no cenário inverso, a empresa poderia contratar mais, pois teria como gerar mais caixa, os bancos poderiam emprestar mais dinheiro, pois o custo dele seria menor e a economia tenderia a se aquecer. Porém, devemos lembrar que a Taxa Selic subir, nem sempre é algo ruim, sendo naturalmente aceita, em momentos que o consumo e a inflação estão subindo e, com isso, tenderiam a ficarem controlados.

Resumo do livro: Livro A Arte da Guerra

  O livro A Arte da Guerra é uma obra escrita durante o século IV a.C., com foco em estratégia militar, pelo autor conhecido como Sun Tzu. Tais estratégias podem, inclusive, ser utilizadas em vários aspectos da vida, pois envolvem disciplina, controle, calma, psicologia, entre outras áreas da vida.

 Gostaria de conhecer mais sobre o livro? Então continue lendo este artigo.

 Lembrando que o conteúdo deste artigo é meramente informativo, NÃO sendo portanto, um conteúdo sobre recomendação de conduta ou comportamento!

 OS ENSINAMENTOS:

 O livro é dividido em vários capítulos que abordam estratégia e liderança. Por isso, serão feitos resumos sobre cada capítulo do livro.

 
 Fonte da imagem: Wikipedia.org

CAPÍTULO 1:

 Frisa a importância de avaliar a situação e planejar, com conhecimento de cinco fatores que podem influenciar o resultado: o caminho, o terreno, as estação, a liderança e a gestão.

CAPÍTULO 2:

 Fala da importância de terminar um conflito de forma rápida, pois o sucesso da guerra dependeria dessa capacidade.

CAPÍTULO 3:


 Trata da questão da força bélica de um exército e expõe que tal força está em sua união e não na quantidade de integrantes.

 CAPÍTULO 4:

 Ensina que o posicionamento tático do estrategista é determinante para a vitória, sendo que tais pontos devem ser defendidos a todos custo, para também não criar oportunidades ao inimigo.

CAPÍTULO 5:


 Explica a importância da criatividade de a assertividade do tempo ( precisão ), visando melhorar a força e motivação do exército.

CAPÍTULO 6:


 Nessa parte, o livro ensina que deve-se identificar as fraquezas e forças de um exército e utilizar o ambiente, para obter uma vantagem sobre o adversário. É possível também expor ao adversário uma fraqueza falsa, a fim de criar uma armadilha para o inimigo.

CAPÍTULO 7:

 Mostra o perigo de conflitos militares diretos, como perda de soldados, além de mostrar como obter vitória, em casos inevitáveis de conflito direto.

CAPÍTULO 8:


 Ensina a importância de se adaptar a cada terreno e a variação de circunstâncias, pois o sucesso ou fracasso, também pode depender desse fator.

CAPÍTULO 9:

 Neste, fala sobre como posicionar-se corretamente diante dos diferentes territórios do inimigo também é de grande importância para uma estratégia vitoriosa.

CAPÍTULO 10:

 Mostra quais são os seis tipos de terreno e as vantagens e desvantagens que eles podem trazer ao estrategista e ao grupo militar.

CAPÍTULO 11:

 Expõe nove tipos diferentes de situações que um exército pode enfrentar em meio à guerra e o foco que o líder deve ter nessas situações, para que possa obter a vitória.

CAPÍTULO 12:

 Aborda o uso do fogo nos ataques inimigos, mostrando que pode ser tirado proveito desse elemento e outros elementos - e como fazer isso.

CAPÍTULO 13:

 E por fim, relata a importância de se ter espiões, como fonte de informação sobre o inimigo. Neste capítulo são mostradas também, cinco tipos de espiões que podem ser utilizados e como fazer a gestão deles.


 De uma forma bem resumida, é isso que os capítulos do livro passam ( claro que existem algumas outras mensagens, mas o foco é esse ).

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Como cuidar bem das plantas e flores?

  Plantas e flores são vegetais que precisam de cuidados, pois estão vivas como qualquer outro ser.

 Aqui veremos alguns cuidados básicos para se ter com plantas e flores.

 
 Créditos da imagem: GLady - por Pixabay

OS CUIDADOS:

- Expô-las à luz solar, mas não em demasia. Deixar a planta pegar sol é positivo e necessário, mas não é recomendado que ela fique por um período muito prolongado debaixo do sol, pois pode se queimar.

- Remover folhas danificadas pode ajudar na manutenção de sua planta. Porém, é necessário que essa remoção seja feita com cuidado, para não danificar as folhas que estão saudáveis.

- Evitar a exposição dela à correntes de ar muito intensas. Ventos fortes podem fazer com que a planta resseque e fique machucada, podendo inclusive ficar com as folhas queimadas. Portanto, escolha um local arejado, mas que não tenha ventos fortes diretamente na direção das plantas.

- Equilibrar a quantidade de água. Plantas e flores com muita água podem acabar morrendo afogadas e plantas com pouca água, morrem desidratadas. Então, sempre verifique, de acordo com a planta que possuir, a quantidade de água necessária para ela. Consultar um botânico ou um biólogo pode ajudar nessa tarefa.

- Trocar o vaso. Plantas também crescem e as raízes podem já não caber no vaso totalmente, necessitando que ele seja trocado por um maior.

- E sempre lembre-se de trocar a água do prato do vaso, pois se ela se acumular, além de fazer mal à planta, pode trazer outros problemas, como o Aedes aegypti ( mosquito transmissor da dengue ).

CURIOSIDADES:


 Além de trazerem mais beleza para o ambiente, muitos tipos de plantas e flores também ajudam o ar do ambiente como um todo.

Créditos da imagem: Shirley Hirst - por Pixabay

 Elas ainda são terapêuticas. Estudos apontam inclusive, que plantas e flores entendem quando falamos com elas e elas crescem melhor, se recebem atenção - o que pode ser uma terapia para a planta e para quem fala. Mas tudo deve ser feito na medida certa e com bom senso.

 Os mesmos cuidados básicos que são aplicados nas plantas podem ser utilizados nas flores.

 O nome da técnica de cultivar plantas é planticultura e das flores é floricultura.

segunda-feira, 14 de setembro de 2020

Resumo do livro: Pai rico, Pai pobre

 Um dos livros best-seller de maior prestígio no meio financeiro, Pai Rico, Pai Pobre de Robert Kiyosaki e Sharon L. Lechter, é um dos livros que muitos economistas indicam para quem deseja aprender mais sobre finanças pessoais.

 O livro descreve uma parte da vida de seu autor, Robert Kiyosaki, que compara o estilo de vida de seu pai biológico e do pai de seu melhor amigo de infância, que considerava um pai, o Pai Rico.

 
Créditos da imagem: Nattanan Kanchanaprat - por Pixabay

 Confira abaixo alguns dos ensinamentos que esse livro passa!

 Frisando que este é somente um artigo informativo. Sempre procure um profissional especializado para lhe auxiliar!

AS LICÕES:

 Baseado no que o autor Robert Kiyosaki observou, ele pôde aprender as diferenças entre a prosperidade e a falta dela - e ensinar, no livro, alguns pontos que serão elencados abaixo.

- Aprender o que é um ativo: Ativo em finanças, é um instrumento financeiro que traz dinheiro para seu proprietário, podendo ser desde a participação em uma empresa, através de ações, ter um imóvel e disponibilizá-lo para aluguel ( gerando renda ), royalties de um livro ou outra obra, entre outros.

- Aprender o que é um passivo: Passivo em finanças é uma obrigação de pagamento. Despesas são passivos, contas de luz, água, telefone, seguro do carro, impostos do imóvel, entre outros.

- Focar em adquirir ou criar ativos, formando uma carteira e uma coluna de ativos sólida, além de diminuir os passivos, dentro da razoabilidade.

- Entender o que é a 'corrida dos ratos', expressão que ele usou para identificar o sistema, que mantém a rotina das pessoas focadas em trabalhar e viver somente para pagar contas, enquanto recebe um salário módico, como único rendimento e enriquece outras pessoas, como os donos das empresas e seus sócios, por exemplo. Corrida dos ratos, portanto, faz alusão a uma pessoa presa numa corrida infindável, como os ratos quando têm que correr enclausurados.

- Sair da corrida dos ratos, buscando diminuir sua coluna de passivos, enquanto aumenta a coluna de ativos, até um momento em que a renda proporcionada por esses ativos seja muito maior que a dos ativos e possibilite o proprietário ter tranquilidade financeira.

- Fazer tudo de forma simplificada e objetiva, sem gerar grandes situações de estresse, burocracia e perdas de tempo desnecessária.

- Aprender que existem ganhos e perdas e saber lidar com ambas.

- E utilizar sua inteligência financeira para fazer mais dinheiro, trabalhando com o objetivo de gerar resultados eficientes, reaplicando a renda que ganhar, na medida do possível, na coluna de ativos e assim, ganhar escalabilidade, até atingir o patamar da independência financeira.

7 Profissões mais perigosas do mundo!

  Ao pensarmos em profissões, associamos ao trabalho diversas vezes cansativo, estressante, além de pensarmos na remuneração e problemas que podemos enfrentar nessa profissão.

 Sabe quais seriam algumas das profissões mais perigosas do mundo? Então leia e confira!


AS PROFISSÕES:

 - DESARMADOR DE MINAS: É o profissional responsável por desarmar a minha, fazendo com que ela não possa mais explodir, o problema é que antes é preciso achar a minha, que geralmente está muito bem escondida e, qualquer pisada em falso, pode gerar um grande problema. Além do fato do perigo em desarmar as minas, pois se ocorrer um erro nesse processo, também pode gerar sérios problemas.

- MINERADOR:
Profissional responsável por minerar, em lugares que podem ter altíssimo risco de desabamento.

- LIMPADOR DE JANELAS DOS PRÉDIOS: É o responsável pela manutenção da higiene e estética do prédio pela parte externa. O grande problema reside no fato de algum cabo arrebentar ou bater um vento forte demais, que possa virar o andaime. Também poder ocorrer o próprio desequilíbrio do profissional por si só.

- JORNALISTA DE GUERRA: Profissional responsável por colher a notícia em lugares que estão em conflitos bélicos.

- BOMBEIRO: É o profissional que entra em ação nos momentos mais delicados e perigosos de uma situação de desastre ou falha, como por exemplo: afogamentos em praias, chamas em casas ou apartamentos, desabamentos, entre outros.

Créditos da imagem: Ernesto Eslava - por Pixabay

- PROFISSIONAIS DA CONSTRUÇÃO CIVIL: São profissionais que trabalham para erguer empreendimentos, projetos, entre outros, da área civil, como casas, apartamentos, rodovias, ciclovias, entre outros. O problema é que se algum equipamento estiver com problema ou se bater um vento forte demais por exemplo, esses profissionais podem ficar em situação de risco.

- ELETRICISTAS: Os profissionais que cuidam do bom funcionamento do sistema elétrico também possuem alto risco, ao exercerem a profissão, pois se algum equipamento de segurança falhar, ou se ocorrer condições adversas por conta do clima, como ventos fortes ou chuva, sua segurança pode ficar em risco, pois em casos tragédia, a descarga elétrica pode ser muito grande.

 
Créditos da imagem: Nina Garman - por Pixabay

CURIOSIDADES:

 Tais trabalhos são de suma importância para a existência e manutenção da sociedade como um todo.

 Os trabalhos com maior taxa de letalidade são desempenhados, majoritariamente, por homens.

domingo, 13 de setembro de 2020

Por que os meses possuem esses nomes?

  Os meses do ano possuem nomes diferentes e cada um com sua própria referência.

 Porém, você sabe por que o nome de cada mês foi escolhido? Então confira isso e outras curiosidades!

OS MESES:

 Foram batizados em homenagem a deuses romanos.

 
Créditos da imagem: Cari R. - por Pixabay

 JANEIRO: Vem de Jano, a figura que possuiria duas faces, sendo um tipo de "porteiro celestial". Significaria também "porta", sendo batizado nesse mês, pois denotaria o início do ano.

 FEVEREIRO: Vem do latim "februmm", que significaria: purificar. Um ritual romano de purificação de nome februa ocorria no 15º dia desse mês.

 MARÇO: Vem de Marte, o deus romano da guerra.

 ABRIL: Com duas versões conhecidas sobre a origem do nome desse mês, abril viria de "aperire", que significaria abrir em latim, fazendo referência ao começo da primavera. Outra hipótese é de que o nome do mês seria proveniente de uma comemoração considerada sagrada pelos romanos, chamada "aprilis", feita em homenagem a Vênus.

 MAIO: Vem de homenagem para deusas romanas da primavera, Maia e Flora.

 JUNHO: Vem de uma referência a deusa romana Juno, deusa que seria protetora da família e dos partos.

 JULHO: O mês recebeu este nome em homenagem a Júlio César. Até então, o mês se chamava 'quintilis' e era o quinto mês do ano, pelo primeiro calendário romano e Júlio César mudou o nome desse mês em sua própria homenagem. Ele também nasceu neste mês.

 AGOSTO: Não querendo ficar atrás de Júlio César em nada, César Augusto alterou o nome do mês seguinte em homenagem a ele próprio e ainda acrescentou um dia nesse mês.

 SETEMBRO, OUTUBRO, NOVEMBRO e DEZEMBRO: E para os últimos meses do ano não fizeram uma referência culturalmente religiosa, sendo que esses meses foram batizados em alusão aos números que eles representavam em latim: setembro vem de 'septem' ou sete, em português, assim como outubro vem de 'octo' ( oito ), novembro vem de novem ( nove ) e dezembro vem de decem ( dez ). A origem desses quatro meses seria, portanto, numérica.

CURIOSIDADES:

 O general Júlio César e o imperador César Augusto foram os últimos a serem homenageados no calendário.

 O mês de março abria o ano no antigo calendário romano, no hemisfério norte, época em que marcava o início da primavera.

 Quem criou o ano bissexto foi Júlio César, que inseriu um dia a mais no mês de fevereiro, dando origem ao ano bissexto a cada dois anos.

 E com a inserção de um dia, realizada por César Augusto no mês de agosto, os anos bissextos passaram a ser contados corretamente a cada quatro anos e não mais a cada três anos, como ocorreu após a morte de Júlio César.

sábado, 12 de setembro de 2020

Como eram os povos Celtas e os Vikings e por que acabaram?

  Os celtas, foram povos que habitavam diversas regiões da Europa, mas prevaleciam na maior parte Central da Europa, enquanto os Vikings eram um povo que se originou da Escandinávia, colonizou e saqueou diversas regiões da Europa, entre os séculos IX e XI.

 Confira agora, como esses povos viviam e saiba também porque eles deixaram de existir.

OS CELTAS:

 Eles foram um povo indo-europeu, ou seja, composto por diversas centenas de línguas e dialetos, que ocupavam grande extensão territorial e se formaram a partir de 1.200 a.C.

Créditos da imagem: Mila Kusmenko - por Pixabay

 Eram politeístas, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses. Apreciavam as artes, em especial o artesanato e a música, além de serem um dos primeiros povos da Europa a utilizarem o ferro. Utilizavam também símbolos, principalmente no aspecto religioso, para realizarem reuniões e rituais. Em alguns rituais, eles promoviam sacrifícios humanos, em homenagem aos deuses.

 Utilizavam em confrontos, espadas de ferro e lanças, além de escudos e machados, sendo que arco e flecha era o menos utilizado de todos estes itens.

 Os celtas se espalharam em diversas partes da Europa, incluindo a Península Ibérica, mas prevaleciam na parte central do continente.

 E por volta do ano 500 d.C., o exército romano invadiu e dominou as terras deles, pondo fim também a cultura e ao povo celta.

 OS VIKINGS:

 Já os vikings foram uma civilização que habitou a região da Escandinávia, que é compreendida nos dias atuais como sendo a região da Suécia, Noruega e Dinamarca. Eles habitaram essa região desde 8.000 a.C.

 
Créditos da imagem: Lothar Dieterich - por Pixabay

 A cultura deles se desenvolveu por causa da atividade agrícola, comércio marítimo e artesanato. Eram também um povo politeísta, ou seja, acreditavam na existência de mais de um deus.

 A vida dos vikings era basicamente voltada para os mares, visando o comércio marítimo, o que também contribuiu, mais tarde, para que a pirataria se tornasse outra atividade de grande importância econômica para esse povo.

 Os vikings utilizavam em batalhas mais armas como espada e machado, para atacar e escudo, para se defender. Porém, também usavam facas, arcos e flechas, elmos e lanças, além de roupas de couro, para auxiliar na proteção.

 O auge dessa civilização foi de séculos VIII e XI d.C., sendo que após esse período, com a cristianização da Europa, os vikings foram lentamente convertidos para a religião e, por fim, ocorreu a dissolução da cultura viking, por volta dos séculos XI e XII.

CURIOSIDADES:

 As tribos mais famosas do povo celta eram os bretões, os belgas, os gauleses e os batavos.

 Embora os celtas fossem uma denominação de vários povos, eles nunca se unificaram em um império.

 Os próprios celtas não se utilizavam o termo 'celta' para se identificarem, sendo que este termo foi dado pelos romanos, ao registrarem a existência desse povo.

 A cultura celta era muito mitológica, misticista e misteriosa, sendo que é derivada dela as histórias de Rei Arthur, a espada Excalibur, Cavaleiros da Távola Redonda, entre outras. Além do trevo-de-quatro-folhas ou o pote de ouro no final do arco íris, que são designações populares para sorte e prosperidade, respectivamente.

 Stonehenge teria sido um local sagrado para os sacerdotes celtas.

 
Créditos da imagem: Sally Wilson - por Pixabay

 Também muito mitológica, a cultura viking serviu de base para a difusão de histórias e personagens famosos, como Thor e Odin.

 Os celtas e os vikings coexistiram em algumas regiões da Europa e, apesar de algumas semelhanças, possuíam suas diferenças e não se relacionavam.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

Como eram as civilizações Maia, Inca e Asteca e por que acabaram?

   Os maias, incas e astecas dominavam boa parte da América, antes dos europeus chegarem.

 Confira agora como essas civilizações viviam e porque elas teriam acabado!

OS MAIAS:

 Presentes na era pré-colombiana, ou seja, antes de Cristóvão Colombo e suas embarcações aportarem na região dos maias, que compreendia a Península de Yucatán ( o sul do México ), Guatemala, Honduras e essa região ser conquistada por europeus.

Fonte da imagem: Wikipedia.org

 Os maias foram uma civilização que existiu por volta de 2.000 a.C. e existiram até por volta de 1.600. Sendo que em 1.697, suas terras foram dominadas por espanhóis.

 Sua cultura abrangia o politeísmo, ou seja, acreditavam na existência de vários deuses, além de não terem uma língua específica, sendo que a civilização era composta por diferentes línguas.

 Eles tinham um grande exército, mas com armamentos primitivos, como arcos e flechas, escudos, lanças e pedras.

 Porém, seus cálculos matemáticos eram muito avançados para a época em que viviam. Eles eram também, grande observadores de estrelas e do espaço no geral. Além de produzirem obras arquitetônicas tão grandes quanto outras civilizações do passado, como os egípcios, gregos e os romanos, como por exemplo, as pirâmides maias em Tikal, na Guatemala.

 Mas a partir do século IX, teve início um lento, mas contínuo, declínio da civilização maia, que não se sabe ao certo como ocorreu, mas quando os espanhóis chegaram para tomar as terras, os maias já estavam bastante degradados, com suas cidades arruinadas.

 Algumas hipóteses dão conta de guerras ocorridas, outras de que faltaram alimentos e por isso tiveram que abandonar a região. Outras abrangem um pouco das duas, de que pela falta de alimentos, possa ter ocorrido uma revolta do próprio povo, mas não há como se saber precisamente.

OS INCAS:

 Considerados um dos povos mais civilizados das Américas, os incas eram um povo também muito antigo, sendo descendentes de tribos de caçadores que atravessaram a América do Sul e acabaram se instalando, por volta de 5.000 a.C., em regiões montanhosas.

Créditos da imagem: LoggaWiggler - por Pixabay 

 Milênios mais tarde, começaram a se instalar em outras regiões, como a costa e fazer cultivos de alimentos, como milho e tecerem roupas de qualidade, além de fazerem cerâmica.

 A partir disso, a primeira civilização floresceu e se multiplicou no região, se estabelecendo em regiões como o oeste da Bolívia, Colômbia, Equador, noroeste da Argentina, o Peru e o norte do Chile.

 A língua falada pelo povo inca era o quéchua e sua cultura também abrangia o politeísmo.

 Eles tinham um exército numeroso, formado em sua maioria por camponeses, que utilizavam armas como lanças de madeiras com várias pontas de pedras, além de atiradeiras, para arremessar pedras.

 Seu conhecimento em matemática denota um povo também muito avançado para a época, que também observavam os astros, além de aplicarem conceitos de geometria em suas construções. Do ano 1438 até 1533, foi estabelecido o Império Inca, no qual tinha a capital Cusco, a região administrativa.

 Porém, a queda da civilização ocorreu no século XVI, em decorrência de conflitos internos e rebeliões ocorridas no final do século XV, que somadas à chegada dos espanhóis na região e sua posterior conquista da capital Cusco, em 1533, enfraqueceu o povo inca, que tiveram que fugir daquela região e se esconder nas montanhas, resistindo até 1.572, quando Tupac Amaru, o último líder inca, foi morto.

OS ASTECAS:

 Eram uma cultura, que abrigava diversos povos e floresceu no centro do México, durante o período pós-clássico ( de 1.300 até 1.521 ), em particular os que falavam a língua náuatle, sendo esta também, a língua oficial dos astecas.

 
Créditos da imagem: jjnanni - por Pixabay 

 O poder militar deles era formado também por camponeses, para integrar o exército, sendo que as armas utilizadas era as lanças, porretes e escudos redondos de madeira. Eles preferiam ferir ao invés de matar os inimigos em batalhas, aprisionando-os e, mais tarde, oferecendo-os em sacrifícios.

 Eram politeístas, ou seja, acreditavam também na existência de vários deuses.

 Também tinham conhecimentos avançados de matemática, com calendário e cálculos precisos do ano solar ( 365 dias ), além de conhecimentos em medicina, do qual os médicos astecas podiam consolidar ossos quebrados e também realizar obturações em dentes.

 Entre eles também existiu um império, tendo sua capital em Tenochtitlán, atual Cidade do México. O Império Asteca existiu de até 1521, quando o último imperador asteca, chamado Quatemozin, foi obrigado a se render ao domínio espanhol, em decorrência de problemas que o Império e enfrentava internamente e, depois de guerras entre os astecas e os espanhóis.

 Isso ocorreu quando Hernán Cortés, conquistador espanhol que almejava destruir o Império Asteca, para conquistar sua região, aliado à um povo que era inimigo dos astecas, que viviam em Tlaxcala, reuniu um exército composto por milhares de indígenas e 900 soldados espanhóis, munidos de canhões, dominou a capital asteca e depois obrigou Quatemozin a se render, em 13 de agosto de 1521.

CURIOSIDADES:


 A civilização maia era tão numerosa que atualmente, estima-se que existam em torno de 4 milhões de descendentes desse povo, mesmo após eles terem sido dizimados.

 Os maias não chegaram a construir um império unificado, conforme fizeram os incas e os astecas, mas organizavam-se politicamente em cidades-estados, que lhes davam autonomia para o desenvolvimento.

 Os conquistadores espanhóis chegaram em 1519 na região do Império Asteca, que tinha 38 províncias, com aproximadamente 1 milhão de habitantes. A partir daí, ficaram admirados com as terras e os povos e decidiram tentar dominá-los

domingo, 6 de setembro de 2020

Como o Império Romano surgiu e por que acabou?

  Já se perguntou qual seria a história do surgimento do Império Romano e por que ele teria acabado? Então confira isso agora!

O SURGIMENTO:

 Tendo surgido em 27 a.C. e perdurado até 476 d.C., o Império Romano foi o período pós-republicano da civilização romana antiga, tendo sido caracterizado por uma maneira autocrátitca de governo, liderada por um imperador e por diversas e extensas posses territoriais, mais precisamente em volta do mar Mediterrâneo na Europa, Ásia e África.

 
Créditos da imagem: Kalia Azy - por Pixabay 

 Mas qual seria a história da vida no Império Romano? Confira a seguir!

A HISTÓRIA:

 No decorrer do século VI a.C., Roma era dirigida por estruscos, que tinham origem grega. A liberdade foi conquistada com o tempo e a cidade se transformou numa cidade-estado, onde o poder exercido passou a ser o de monarquia.

 Por causa de conflitos entre reis, os romanos mudaram para a república, como forma de governo, de 509 a.C. até 30 a.C. e, durantes esse período, Roma passou a exercer poderes políticos, colonial e militar.

 O então governo de Roma se fortaleceu, através de estratégias de gestão, que ficou conhecida como triunvirato, que era formada por três integrantes, Júlio César, Marco Crasso e Pompeu.

 Posteriormente, os três guerrearam entre si, sendo que Júlio César venceu e tornou-se o primeiro governante individual de Roma.

 Formaram um segundo triunvirato, composto por Marco Antônio, Octávio e Lépido, que terminou em guerra civil em 31 a.C, sendo que Octávio venceu e passou a governar e, a partir de 27 a.C. surge o Império Romano.

 Ele surgiu, portanto, sucedendo à República Romana e, com o novo sistema em Roma, que até então era uma cidade-estado, a mesma passou a ser governada por imperador.

 O início do Império Romano, foi a época que ele teve mais poder, dominando mais de 6 milhões de quilômetros quadrados em terras.

 Sob o seu domínio estavam também 6 milhões de pessoas, nesse período. Sendo que 1 milhão dessas pessoas eram romanos e o resto eram os demais povos.

 PERÍODOS FINAIS:

 Porém, graças a problemas de administração, invasões bárbaras, impostos altos, escassez de pessoas escravizadas e a religião ( que não admitia outros deuses, que eram impostos pelo império ), o Império Romano entrou em declínio e terminou em 476 d.C.

 Com os invasores instalados, a sociedade medieval passou a sonhas com a restauração do antigo Império Romano, que era encampada por príncipes e nobres germânicos, que conquistaram um grande território e se coroavam ou eram consagrados pelo Papa.

 O nome desse "império" era Sacro Império Romano-Germânico, "Sacro" por respaldo do pontífice e "Império" por causa de sua grande extensão territorial e "Romano" graças ao fato de terem os títulos de reis da Itália de Germânia.

 O imperador Justiniano tento reordenar o Império Romano, abrindo frentes de batalhas e realizando conquistas no Norte da África, Península Itálica e Península Ibérica.

 Entretanto, não prevaleceu, pois os muçulmanos conseguiram ocupar Norte da África, a Península Ibérica e o Médio Oriente, nos séculos VII e VIII.

CURIOSIDADES:

 As siglas SPQR presentes na bandeira do Império Romano são da frase: Senatus e Populus Que Romanus, que significa "o Senado e o povo de Roma", em latim.

Fonte da imagem: Wikipedia.org

 O Império Romano foi dividido em 284 d.C., visando melhorar a administração, consistindo em:

- Império Romano do Ocidente, cuja capital era Roma;
- Império Romano do Oriente, cuja capital era Bizâncio.

 O Império Bizâncio perdurou até 1453, até ser tomado pelos turcos. E

 O Sacro Império Romano-Germânico só terminou no ano de 1806, através das guerras napoleônicas.

 A expressão "erro crasso" faz referência a quando Crasso, ao tentar se igualar militarmente com Júlio César e Pompeu, decidiu tentar conquistar os partas, um povo que ocupava boa parte do Oriente Médio. Porém, por sua falha de planejamento, quase 50 mil soldados morreram nessa tentativa, incluindo o próprio Crasso.

sábado, 5 de setembro de 2020

Como o Império Persa surgiu e por que acabou?

  O Império Persa teve grande importância histórica. Porém, você sabe como ele teria surgido e como ele teria terminado? Leia este artigo até o final para saber!

 
Créditos da imagem: ali soleymani - por Pixabay

O SURGIMENTO:

 O Império Persa, também chamado de Império Aquemênida, foi desenvolvido pelos persas, na região do planalto iraniano e surgiu em decorrência da centralização das tribos iranianas que existiam naquele local, por volta de 550 a.C., a partir de Ciro, o Grande

 O Império Persa existiu até aproximadamente 331 a.C., quando seus habitantes foram conquistados por Alexandre, o Grande.

 Mas qual seria a história do Império Persa? Continue lendo e confira!

A HISTÓRIA:

 As tribos que deram origem ao Império Persa, eram dominadas por outro império que existia naquele local, chamado Império dos Medos.

 O rei do Império dos Medos foi derrotado por Ciro, o Grande, em batalha, por volta do ano 550 a.C. e, a partir disso, as tribos iranianas dominadas por Ciro, dominaram o império dos Medos e passaram a ser hegemônicos naquela região.

 O Império Persa surgiu a partir da unificação de tribos iranianas, que ocorreu sob essa liderança de Ciro, o Grande.

 Sendo que a partir do momento de tomada do Império dos Medos, por Ciro, os persas liderados por ele, iniciaram um processo de conquistas e expansão territorial, naquela região do Oriente Médio.

 Ciro conquistou diversas terras e povos naquela região, mas a mais importante conquista de Ciro, o Grande, foi a Babilônia, que ocorreu por volta de 539 a.C.

 A conquista se deu pela vitória contra os caldeus, que dominavam a Babilônia naquela época e esse evento ficou muito conhecido, pois foi relatado na Bíblia, que ocorreu também a libertação do povo judeu, que estava cativo naquela cidade.

 Ciro foi o rei dos persas até por volta de 530 a.C., época em que morreu em batalha contra uma tribo nômade, chamada masságeta, que habitava na região dos atuais territórios do Uzbequistão e Cazaquistão.

 Após a morte de Ciro, o Grande, o Império Persa passou a ser governado por seu filho, chamado Cambises II.

 
Créditos da imagem: ali soleymani - por Pixabay

 Cambises II conquistou o Egito em 525 a.C. e, somada a outras conquistas que foram realizadas por outro rei Persa, chamado Dario I, além das conquistas de seu próprio pai, Ciro, o Grande, o Império Persa passou a ser o maior império um dos maiores que o mundo conhecia, até aquela época.

 O Império Persa era muito tolerante em relação a crença e religião de outros povos conquistados por eles, prática adotada por Ciro e que continuou depois dele, onde também os povos deviam jurar fidelidade ao domínio dos persas e também pagar um imposto.

 Como o Império Persa ficou muito grande, foi necessário criar províncias e estruturas para centralizar o império, em meio a tudo isso, sempre visando fortalecer o poder do rei.

 Desenvolveram estradas de grande qualidade para a época, além de criar um excelente sistema de postagem.

 PERÍODOS FINAIS:

 Mas em 331 a.C. o Império Persa colapsou, sob o reinado de Dario III, em decorrência da vastidão do império e de manter o controle sobre diferentes povos e culturas. O Império Persa encontrou seu fim na Batalha de Gaugamela, onde o Império Persa já fragilizado, batalhou contra Alexandre, o Grande, e perdeu.

CURIOSIDADES:

 O termo "Pérsia" é de origem grega e remete a uma tribo iraniana que existia naquele local, chamada Parsua. Eles seriam provenientes da região chamada "Pérsis", do atual Irã.

 E o termo "Aquemênida", do Império Aquemênida, faz alusão a dinastia ao qual pertencia Ciro, o Grande. Essa dinastia que ele pertencia, também chamada de Aquemênida, tinha origem no lendário rei persa, chamado Aquêmenes.