terça-feira, 29 de outubro de 2024

O Talibã e a crise no Afeganistão

  O Afeganistão, região marcada por disputas e confrontos, onde nos últimos anos esteve sob o domínio das forças armadas norte-americanas, agora se vê numa crise e no caos social.

 Com a retirada do exército norte-americano em 2021 e a fuga do então presidente do Afeganistão para outro país, o Talibã realizou a retomada do poder.

 

Créditos da imagem: chiplanay - por Pixabay


 O grupo fundamentalista islâmico denominado Talibã, que significaria: estudantes, surgiu em setembro de 1994 no Afeganistão e governou o país entre os anos de 1996 e 2001.

 É um grupo de extremo rigor religioso, que se baseia em leis islâmicas, no qual o sistema jurídico do país, seria pautado pelas leis do islã, sistema de leis conhecido como Sharia.

 Nesse sistema, não existe diferença entre Estado e religião, sendo regidos pelas mesmas leis, ou seja, se alguém cometer um delito, será punido de acordo com as leis da religião islâmica.

 O Talibã se direciona por essas leis e as implementa no Afeganistão. Por ser um grupo que têm forças bélicas a disposição, a população não possui resistências, desde a saída do exército dos EUA daquele país.

 O então presidente do Afeganistão, também partiu em retirada e o povo ficou sem defesas e sem líder. Daí o Talibã assumiu o poder em poucas semanas.

 Porém, o Talibã não é a única força bélica que está presente naquela região, pois existem também a Al-Qaeda, o Daesh, entre outras.



 A população, com medo de toda a situação, começou a se aglomerar no aeroporto de Cabul ainda em 2021, para tentar fugir do país em algum avião. O Talibã, agora como governante do país, diz que será mais moderado e quer passar uma imagem de que irá fazer um governo diferente do que o que fez entre 1996 e 2001.

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