Confira a história sobre o surgimento da Grécia e também como teria sido a vida na Grécia Antiga!
O SURGIMENTO:
Tendo surgido por volta de 2000 a.C., era uma região com povos diferentes, cada um seus próprios costumes e cultura e, para a formação da civilização grega, ocorreram duas diásporas, que resultaram na concentração desses povos naquela região, sendo que a primeira foi em decorrência dos dórios, que invadiram e expulsaram os povos que viviam na Hélade,dominando aquela região. E a segunda, foi graças à migração dos povos mais necessitados, por falta de alimentos.
Mas como esses eventos teriam ocorrido e qual seria a história da vida na Grécia Antiga? Vejamos a seguir!
A HISTÓRIA:
Um povo nômade invasor, chamado dório, invadiu a Hélade e acabou expulsando os povos que viviam naquela região, sendo eles: os Aqueus, Jónios e Eólios.
Por isso, os povos se espalharam para as regiões do Egito, sul da Itália, Chipre, Fenícia e Crimeia, sendo essa, a primeira diáspora. As terras que os povos migraram foram divididas em Genos, ou seja, eram comunidades agrícolas, familiares e coletivas, que tinha um patriarca que administrava as terras.
Isso gerou uma sociedade onde somente as famílias mais importantes tinham as melhores terras e participavam das decisões políticas, ou seja, criou-se uma oligarquia naquela época. Porém, com o crescimento da população, o alimento tornou-se escasso para os mais necessitados e com isso, começaram a migrar para outras regiões, espalhando ainda mais a população, sendo essa a segunda diáspora, mas os Genos aumentaram e se uniram em comunidades maiores e com isso, as terras se dividiram em tribos onde a maioria dos proprietários das terras eram parentes.
O resto da população teve que trabalhar para os que tinham terras. O cenário social era dividido em três partes: os Eupátridas ( que tinham terras ); os Georgóis ( que eram livres, mas não tinham terras ) e os Thetas ( que perderam suas liberdades, contraindo dívidas ).
Os proprietários de terras criaram locais para se reunirem socialmente e discutirem questões administrativas, local que recebia o nome de pólis, ou seja, cidade-estado.
As pólis se desenvolveram de forma autônoma, cada uma em sua região, com seus costumes e governos, mas com a fluência na mesma língua, tendo a mesma base cultural e acreditando nos mesmos deuses, formavam a Grécia Antiga.
E em toda a Grécia, a escravidão e desigualdade social eram encaradas como uma parte natural do cotidiano. Porém, muitas pólis eram inimigas entre si, como Atenas e Esparta, que eram duas referências de modelos de pólis.
Esparta era uma comunidade grega tradicional, que foi fundada pelos dórios, tendo ótimas terras e quase não foi afetada pelas diásporas.
Os dórios possuíam uma tradição militar muito forte e por causa disso, os que tinham direitos políticos eram os soldados-cidadãos, denominados hoplitas, mas somente os latifundiários poderiam ser hoplitas. Concentravam poder político e econômico de forma hereditária, além de alguns deles poderem fazer leis.
Em Esparta existiam os Periecos ( que eram livres, mas não tinham terras e por isso nunca seriam hoplitas ) e os escravos, chamados de hilotas, que pertenciam à cidade de Esparta.
Já Atenas, que era uma cidade que oferecia mais oportunidades para quem não tinha nascido rico, pois através de sua localização privilegiada para um comércio forte, mas as estruturas menos rígidas, a cidade passava por instabilidades sociais.
Por isso, a quantidade de Thetas ( pessoas que perderam suas liberdades, contraindo dívidas, era muito elevada e não conseguiam mais se sustentar e os que ficavam nessa situação, podiam ser forçados à escravidão, segundo as leis da cidade.
Entre governantes autoritários que Atenas teve, Sólon fez reformas e acabou abolindo a escravidão por dívidas, mas as instabilidades perduraram até o governo de Clistenes, conhecido também como um dos pais da democracia.
Além disso, Clistenes definiu que todos os cidadão tinham direitos políticos, portanto, deveria ter voz nas assembleias, podendo eleger e se eleito - o que aumentou muito a participação política na cidade de Atenas.
E só cidadãos de Atenas poderiam participar da política, habitantes, não. E os cidadãos de Atenas eram somente os homens, nascido livre e que tivesse cumprido todo o treinamento militar.
Portanto, somente a classe mais rica poderia ser cidadã em Atenas. Logo, Atenas e Esparta não se diferenciavam muito na forma de condução política e quando ocorreu a Guerra do Peloponeso, ambas cidades se enfrentaram e toda a civilização grega foi abalada, o que facilitou muito a conquista daquela região por Felipe II, da Macedônia.
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| Fonte da imagem: Pixnio |
O SURGIMENTO:
Tendo surgido por volta de 2000 a.C., era uma região com povos diferentes, cada um seus próprios costumes e cultura e, para a formação da civilização grega, ocorreram duas diásporas, que resultaram na concentração desses povos naquela região, sendo que a primeira foi em decorrência dos dórios, que invadiram e expulsaram os povos que viviam na Hélade,dominando aquela região. E a segunda, foi graças à migração dos povos mais necessitados, por falta de alimentos.
Mas como esses eventos teriam ocorrido e qual seria a história da vida na Grécia Antiga? Vejamos a seguir!
A HISTÓRIA:
Um povo nômade invasor, chamado dório, invadiu a Hélade e acabou expulsando os povos que viviam naquela região, sendo eles: os Aqueus, Jónios e Eólios.
Por isso, os povos se espalharam para as regiões do Egito, sul da Itália, Chipre, Fenícia e Crimeia, sendo essa, a primeira diáspora. As terras que os povos migraram foram divididas em Genos, ou seja, eram comunidades agrícolas, familiares e coletivas, que tinha um patriarca que administrava as terras.
Isso gerou uma sociedade onde somente as famílias mais importantes tinham as melhores terras e participavam das decisões políticas, ou seja, criou-se uma oligarquia naquela época. Porém, com o crescimento da população, o alimento tornou-se escasso para os mais necessitados e com isso, começaram a migrar para outras regiões, espalhando ainda mais a população, sendo essa a segunda diáspora, mas os Genos aumentaram e se uniram em comunidades maiores e com isso, as terras se dividiram em tribos onde a maioria dos proprietários das terras eram parentes.
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| Créditos da imagem: Atlantios - por Pixabay |
O resto da população teve que trabalhar para os que tinham terras. O cenário social era dividido em três partes: os Eupátridas ( que tinham terras ); os Georgóis ( que eram livres, mas não tinham terras ) e os Thetas ( que perderam suas liberdades, contraindo dívidas ).
Os proprietários de terras criaram locais para se reunirem socialmente e discutirem questões administrativas, local que recebia o nome de pólis, ou seja, cidade-estado.
As pólis se desenvolveram de forma autônoma, cada uma em sua região, com seus costumes e governos, mas com a fluência na mesma língua, tendo a mesma base cultural e acreditando nos mesmos deuses, formavam a Grécia Antiga.
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| Fonte da imagem: Pxhere |
E em toda a Grécia, a escravidão e desigualdade social eram encaradas como uma parte natural do cotidiano. Porém, muitas pólis eram inimigas entre si, como Atenas e Esparta, que eram duas referências de modelos de pólis.
Esparta era uma comunidade grega tradicional, que foi fundada pelos dórios, tendo ótimas terras e quase não foi afetada pelas diásporas.
Os dórios possuíam uma tradição militar muito forte e por causa disso, os que tinham direitos políticos eram os soldados-cidadãos, denominados hoplitas, mas somente os latifundiários poderiam ser hoplitas. Concentravam poder político e econômico de forma hereditária, além de alguns deles poderem fazer leis.
Em Esparta existiam os Periecos ( que eram livres, mas não tinham terras e por isso nunca seriam hoplitas ) e os escravos, chamados de hilotas, que pertenciam à cidade de Esparta.
Já Atenas, que era uma cidade que oferecia mais oportunidades para quem não tinha nascido rico, pois através de sua localização privilegiada para um comércio forte, mas as estruturas menos rígidas, a cidade passava por instabilidades sociais.
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| Créditos da imagem: Giuseppe Costanza - por Pxhere |
Por isso, a quantidade de Thetas ( pessoas que perderam suas liberdades, contraindo dívidas, era muito elevada e não conseguiam mais se sustentar e os que ficavam nessa situação, podiam ser forçados à escravidão, segundo as leis da cidade.
Entre governantes autoritários que Atenas teve, Sólon fez reformas e acabou abolindo a escravidão por dívidas, mas as instabilidades perduraram até o governo de Clistenes, conhecido também como um dos pais da democracia.
Além disso, Clistenes definiu que todos os cidadão tinham direitos políticos, portanto, deveria ter voz nas assembleias, podendo eleger e se eleito - o que aumentou muito a participação política na cidade de Atenas.
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| Fonte da imagem: Wikipedia.org |
E só cidadãos de Atenas poderiam participar da política, habitantes, não. E os cidadãos de Atenas eram somente os homens, nascido livre e que tivesse cumprido todo o treinamento militar.
Portanto, somente a classe mais rica poderia ser cidadã em Atenas. Logo, Atenas e Esparta não se diferenciavam muito na forma de condução política e quando ocorreu a Guerra do Peloponeso, ambas cidades se enfrentaram e toda a civilização grega foi abalada, o que facilitou muito a conquista daquela região por Felipe II, da Macedônia.
